o que pode ser mais a cara da Holanda? Moinhos, casinha verde, queijos, vaquinhas e tamancos – Zaanse Schans tem tudo isso em um lugar só!
Como ir
Eu sou uma anfitriã “óteeeema” e levo minhas visitas de carro. Fica 20 minutos da minha casa e a diária do estacionamento custa €10.
Tem algumas excursões que vão para Zaanse Schans. É possível comprar pode em qualquer centro turístico, em Amsterdam.
Quando ir
Pode ir qualquer época do ano porque sempre vai ventar horrores. Bem-vinda a Holanda! Tente pegar um dia de lindo e raro de sol. Já fui quatro vezes, mas ainda não tive essa sorte.
Zaans Museu
O museu conta a história de Zaanse Schans, da Holanda industrial e, até mesmo, do famoso pintor que morou em Zaandam: Claude Monet.
Tem um café e lojinha.
Fábrica de tamancos
O Museu do Tamanco (clog em inglês) é gratuito. A cada 30 minutos tem uma apresentação de como fazer um tamanco em todas as línguas que você possa imaginar. Vale muito a pena!
A loja é uma gracinha e o preço é muito bom. Sempre compro lembrancinhas para a família e amigos por lá.
Fábrica de queijos Catarina Hoeve
Tem demonstração da produção dos queijos holandeses. Eu adoro e provo todos! Tem até de lavanda, Migs.
Moinhos
As construções são originais do século XVIII.
No total, são 11 moinhos, sendo que 6 ficam abertos para o público – tem que pagar para conhecer. A escada é super hiper mega íngrime.
Passeio de barco
Outra forma de desfrutar da vila dos moinhos é fazendo um passeio de barco pelo rio Zaan. Os passeios duram cerca de 45 minutos e acontecem de abril a setembro, porque o vento é de lascar, Migs.
Fizemos uma vez e adoramos!
Zaandam
Se estiver de carro, vale a pena dar um pulo nesse hotel – a cara da Holanda!!! Tem estacionamento embaixo e o prédio é super hiper mega ultra diferente.
se você é expatriada, vai saber bem que a nossa vida não é um Conto de Fadas. Essa semana está mais para Conto de FOD… (isso mesmo que você leu!).
A situação no Brasil está ladeira abaixo. Dólar altíssimo, muito acima de 5 reais. Eleições chegando – by the way, eu transferi meu voto para a Holanda. Insegurança em todos os sentidos. Perspectiva zero, para não dizer negativa. Diante tudo isso, o sonho de morar em outro país só aumenta mas Migs, sinceramente … você tem mesmo noção do que é ser expatriada?
Os brasileiros tem uma visão muito, mas muito distorcida do que é morar fora do Brasil. Acham que pegando as malas e #partiumundo é a solução de todos os problemas. Senta aqui. Deixa eu te contar. Sim, realmente vai ser a solução para alguns dos seus problemas atuais, mas você terá outros tipos de problemas, e piores se não estiver preparada.
Ainda mais com as redes sociais … é tanta gente feliz morando fora!#sqn
Li um texto muito interessante sobre a quantidade de pessoas que estão indo morar em Portugal e as dificuldades que estão enfrentando no sonho idealizado.
Eu recebo vários convites de amizade no LinkedIN. Acho que a pessoa pensa que eu trabalho na Holanda então posso ajudar. Queridos, eu não sou a pica das galáxias no meu trabalho e não trabalho em RH. Se eu soubesse como conseguir um emprego fácil, não teria feito apenas 32 entrevistas. O seu extenso e renomado CV junto com a sua dupla cidadania pode não valer nada aqui.
Minha mãe querida (obrigada mãe!) ficou na Holanda, em casa, quase três meses. Se ela não estivesse aqui, nós não poderíamos trabalhar. As meninas tiveram NOVE semanas de férias. Quem viaja nove semanas, no ano, nessa vida? Pela Lei daqui nós temos 25 dias úteis no ano. Aí você deve pensar: é só pagar alguém. Faça um cálculo simples, a hora da babá custa 10 euros. Portanto €100 por dia no horário comercial, ou seja, €500 na semana. Se eu tiver que pagar todas as férias das minhas filhas sairia €4,500 ou 23,175.00 reais. Se estiver sobrando essa quantia para você, me doa please! 🙂
A conta não fecha.
Tenho amigas pelo mundo afora que trabalham, não trabalham, o marido trabalha, o marido não trabalha, ela trabalha e banca a família, com um filho, dois filhos, três filhos e sem filhos … enfim, mas NENHUMA fala que sobra muito dinheiro. Nós ganhamos em euros/ pounds, mas nós gastamos em euro/ pounds. Por exemplo, uma escolinha (antes dos 4 anos) aqui custa entre €1,200 a €1,500 por mês – depende da quantidade de dias da semana que seu filho vai frequentar. Por outro lado, a Migs que mora no Brasil pensa que isso seriam 1500reais. Não, minha querida, não basta tirar o euro e substituir por reais. Um salário de uma mãe, em alguns casos, só daria para pagar a escolinha para apenas UM filho. Por isso, muitas delas não trabalham.
Aí você trabalha o ano todinho e resolve visitar a família no Natal. Pode separar de €700 a €1,000 por pessoa de passagem, no mínimo, ou seja apenas 20.000 reais só para pisar no Brasil sil sil. Acrescenta também os 122mil presentinhos que tem que levar para a família, tia, vizinha, amiga, amiga da mãe, família do marido e tudo mais. Ahhhh claro que aqui não existe 13 salário!
Minha mãe foi embora há pouco mais de uma semana. Ai que saudade e tristeza, mas isso é assunto para outro post!
Thiago está fora desde domingo e volta amanhã (sábado). E eu? Bom, eu tenho a Thais amada que limpa minha casa 6 horas na semana e fica com as meninas 8 horas na semana (quando estou em Rotterdam). Tirando isso, eu tenho que trabalhar três dias em casa, dois dias em Rotterdam (3h30 por dia no trem), bater minhas metas no trabalho, fazer mercado (odeio!), cozinhar, levar a Valentina no tênis, fazer aula de música com a Vic, levar e buscar na escola, limpar a casa, lavar, secar e guardar a roupa, colocar e guardar a louça da máquina, arrumar as lancheiras, ajudar na lição de casa, ler livrinho, banho nas duas, colocar para dormir, academia, reunião na escola, playdate (toda semana eu faço em casa), levar para vacinar, passar maquiagem para ter dignidade, e shampoo seco quando não deu tempo de lavar o cabelo e … ainda agradeço que ninguém ficou doente essa semana, oba!
E quando chove no Brasil? As pessoas não saem de casa. Quando faz muito frio, não levam os filhos na escola. Rá! Na Europa, se você não levar, a escola liga no mesmo dia. Se não levar três vezes, uma pessoa do governo faz uma visitinha na sua casa para saber o que está acontecendo. Você pode escolher entre muita ou ser preso, que tal?
Acima de tudo isso, e principalmente, vem a diferença cultural. A adaptação em outro país é super difícil, para minha família leva quatro meses, mas porque já moramos em outros países. Na média, acredito que seis meses no mínimo.
Sempre alguma amiga minha comenta que quer morar fora. Eu olho a quantidade de ajuda e mordomia, e penso: a pessoa não tira o prato, que comeu, da mesa. Não lava a própria calcinha. Não cozinha a comida dos filhos. Não pega ônibus. Não pega metro. Não preciso nem falar mais nada …
Querida amiga expatriada, “tamujunto” no zero glamour dessa vida que nos ensina tanto. 🙂
ano passado (2017) morávamos em Madri, na Espanha. Compramos uma viagem ma-ra-vi-lho-sa para a Costa Amalfitana, só nós dois por cinco dias. Adivinha? Meu marido rompeu o ligamento do joelho, quebrou o menisco, operou e ficou dois longosssss meses sem andar. Resultado: cancelamos a viagem. Perdemos dinheiro e o pior: um sonho!
Deus, o universo, o mundo, a vida é boa demais para mim … e aí? Fui parar lá, um ano depois, Migs! Pela 11 vez (sim, isso mesmo), Itália, como eu te amo.
Minha mãe ficou com as meninas na Holanda. Como não temos a vida de classe média – classe alta – rhycah- milhooonária -brasileira com família perto, babá, empregada e faxineira … nós viajamos uma vez por ano, sem as filhas, quando minha mãe vem nos visitar. Sempre durante a semana, enquanto as meninas ficam na escola, das 8h30 às 15h30, senão coitada da minha mãe! 🤦🏽♀️ Essa viagem foi de quarta a sábado.
Aqui vai meu agradecimento mega-power-ultra especial para minha mãe por ter ficado com as meninas. ❤️ Outro agradecimento a Carol, minha BFF da Holanda, que levou as meninas no parquinho na sexta a tarde/noite. Quem tem amiga, tem tudo nessa vida!
Como ir
Eu sou a louca consumista do Kayak. É um app que busca as passagens mais baratex. Tempo livre? Entro nele. No trem? Entro nele. No metro? Entro nele. Baixa aí, Migs!
Numa das minhas buscas fui lá e pahhhh: comprei ida e volta por €100. Iupiiii!!!
Fomos de Amsterdam para Nápolis de Transavia – é a companhia baratex da KLM.
Hospedagem
Migs, eu amo viajar e viajo muito. Não posso ficar em hotel rhycah – phynah – milhooonaria senão vai comprometer meu budget para as demais viagens do ano. A região é super cara e famosa, então pesquisei bem e ficamos em uma cidade linda e fofa chamada Vico Equense. Ela fica antes de Positano.
Um hotel novíssimo, com café da manhã maravilhoso, piscina na cobertura e garagem.
Preço: €260 por três diárias para o casal.
Quando ir
Fomos na primeira semana de setembro. Foi ideal! Não era mais alta temporada. Ainda estava bem cheio, mas não tinha muvuca e nem calorão de matar. Os preços, apesar de ser uma região bem cara, também eram melhores.
Migs, simplesmente não da para ir em julho e agosto. É muito lotado! Tem muito, mas muito trânsito.
Carro
Alugamos um carro na Avis do aeroporto de Nápolis. Temmmm que alugar carro nessa região.
Compritchas
Migs, prepara o bolso. Da vontade de comprar TUDO. O artesanato é lindo demais. As roupas de linho são maravilhosas e de muita qualidade.
Como eu quero ficar rhycah para poder viajar o mundo (objetivo de vida!) não comprei tudo … somente uma travessa e dois vestidos na Antica Sartoria, para as minhas filhas, que eu amoooo!
Positano
Babei. Me encantei. Amei.
Migs, que cidade mais linda! É curva que não acaba mais. Uma decida que não acaba nunca. Cada vista de tirar o fôlego. Muitas vezes tem que parar para o garçom passar, isso mesmo! As mesas de um lado da estrada e o restaurante do outro.
Praia
Pegamos praia no Beach Club L’incanto. Eu mega – ultra – power – recomendo! O mesmo estilo de dois Beach Clubs que já falei no blog: Trapezina, em Saint Tropez e Juan y Andrea, em Formentera.
Praia de pedra. Eu não gosto, mas a vista compensou. Alugamos as cadeiras e guarda-sol: €20 por pessoa – caro – e passamos o dia deitados tomando vinho, comendo lula frita, nadando e sem crianças. Eitaaaaa, que delícia!
Deixamos as toalhas nas cadeiras e fomos almoçar no L’incanto. Para mim, foi a melhor comida da Costa Amalfitana. Pedi um risoto de lagosta com queijo pecorino de Milão. Armaria! Vontade de lamber o prato. Para acompanhar, pedimos um vinho rose da região, muito bom!
Depois dormimos de novo na praia. Ah eu nem lembrava como era essa vida de poder dormir no meio da tarde. 😄
Il San Pietro di Positano
Passeamos pela cidade. Que encanto!!! Como a estrada é cheia de curvas e tem trânsito, demora muito de um local para outro, então o que eu fiz? Tomei banho no chuveirão da praia, entrei naquelas casinhas e sai maquiada e me achany hahahaha … para onde? Comer no mega renomado restaurante Michelin Il San Pietro di Positano. É minha gente, as influencers vão mega produzidas jantar lá. E eu? Banho na praia e pahhhh!
Migs, o hotel é de outro mundo. Uma vista incrível e uma diária somente para os incríveis também. Comemos risoto de lagosta e quer saber? Estava muito melhor o da praia. Não caio mais no conto Michelin … mas vale a pena pela vista e o ambiente.
Tem um banco lindo, bem a cara da Costa Amalfi, que você pode tirar fotos de blogueira deitado nele 😉
Capri
Azamigas esqueceram de me contar que precisa fabricar dinheiro para pisar na ilha!
Fechamos um passeio de barco o dia todo para Capri. Amamos! Nos buscaram no hotel e fomos em um barco com mais seis pessoas. Tinha sanduiche caprese e bebida a vontade. Barco rhycah mesmo, e o preço de rhycah também. Foi o mesmo valor da passagem aérea, pode isso? Pode!
Fizemos o passeio em torno de toda a ilha. Paramos em três cavernas, depois para mergulhar e passamos embaixo da famosa pedra de Capri. No final, um banho de cachoeira dentro do barco. Foi inesquecível!
Para ir a Anacapri tem que pegar o funicular, custa €1 por pessoa. Não da para comprar nada, somente comer e tomar sorvete. Mas a gente tem que ser feliz vendo as coisas e não comprando, não é? Uma cidade phynah. Chic, sabe?
Tomamos uma raspadinha de limao siciliano incrível – €5 o copo.
Almoçamos no IL Giorno, uma vista de babar. A comida era muito boa! Vale a pena.
Amalfi
Nós amamos Amalfi! Se tiver budget, acho que super vale a pena se hospedar nessa cidade fofa.
O Duomo di Amalfi é simplesmente incrível. Já vi algumas igrejas de mosaicos nesse mesmo estilo em Veneza, Ravenna e Jerusalém. Fico babando sempre! Uma benção.
Sentamos em um café na frente somente para apreciar. Thiago ficou tomando Aperol e eu subi a escadaria para agradecer, sempre!
Jantamos no restaurante Marina Grande. A comida era muito boa e uma vista linda. Ficamos vendo o anoitecer, tomando vinho, conversando sem as crianças atrapalhando. Demais!
Ravello
Se você tiver tempo e pernas, TEM QUE IR. De carro, claro. Estacionamos embaixo do Auditório de Oscar Niemeyer, por sinal, estupendo!
Passeamos pela praça central e Duomo. Uma cidade muito, mas muito fofa.
Almoçamos na La Cucina de Sofi. Um restaurante super pequeno, delicioso e preço ótimo.
Depois do almoço, bem alimentada você estará apta a andar muitooooo e conhecer a vista mais incrível da Costa Amalfitana em Villa Cimbrone.
Vico Equense
Ficamos hospedados nessa cidade.
Comemos em um restaurante que vendia pizza por metro. MUITO bom!
A sorveteria Gabriela vale a pena.
Pompéia
No sábado acordamos cedo e fomos a Pompéia.
A cidade inteira foi tomada pelas lavas do Vulcão Vesúvio em 79 d.C. e 20.000 pessoas morreram. É uma história super triste.
Eu não imaginava como a cidade era grande. O tour leva cinco horas para visitar tudo, embaixo de sol, não tem nem água para comprar por ser um espaço arqueológico.
Fico impressionada como tudo foi preservado, enquanto, no Brasil, na semana semana o Museu pegou fogo. Isso sim também é uma tristeza!
você trabalha há anos para uma empresa brasileira, mas ela é comprada por uma empresa chinesa. Você participa de um projeto onde tem colegas de outros países. O chefe do seu chefe é americano. A matriz da sua empresa é na Finlândia. O “pica das galáxias” (desculpa pelo nome, mas ele é o cara!) da sua empresa é russo. Esses são alguns pequenos exemplos de interação entre diferentes culturas, mesmo você sentando atrás de um computador no Brasil.
Há cinco anos morando fora do Brasil, já vivenciei e escutei relatos de muitas situações onde no final tudo se resumia a DIFERENÇA CULTURAL.
Sabe aquela tela azul do Windows – PAHHHH na sua cara? Então, diferença cultural é tipo isso. Muitas vezes acerta lá no coração, com um soco na barriga ou aquela vontade de chorar (no meu caso, manteiga derretida!).
Eu já trabalhei para empresas americanas, brasileiras, finlandesa e há três anos trabalho para uma empresa francesa. Já trabalhei com 122mil pessoas de diferentes países (me achany!) e ainda preciso aprender MUITO. Discutindo sobre a diferença entre as culturas no grupo de zap dazamigas da Holanda, uma delas (Cissa, obrigada!) me indicou um livro que eu mega-ultra-power-indico! Chama-se:
The Culture Map, de Erin Meyer.
Migs, eu não vou fazer resenha do livro porque tenho uma pilha de roupas para lavar e aspirador para passar. Fora que vale a pena você comprar! Quero citar algumas partes muito interessantes.
Para começar, não quero dizer que a minha cultura não é boa, os americanos são os melhores do mundo e os chineses vão dominar o mundo. Não é bem por aí. O importante é você entender os pontos positivos e negativos (para você) de cada cultura e saber navegar entre eles da melhor forma possível. Me avisa quando conseguir, porque eu também preciso de ajuda. Eita, que baita desafio! 🤝
A autora criou um modelo de oito escalas, onde cada país se encaixa. São eles:
✔️ Comunicação: alto contexto x baixo contexto
✔️ Avaliação: feedback direto negativo x e feedback indireto negativo
✔️ Persuasão: princípios x aplicações
✔️ Liderança: igualitária x hierárquica
✔️ Decisão: consensual ou top down
✔️ Confiança: baseada em resultado x baseada em relacionamento
✔️ Não concorda: confronta x não confronta
✔️ Tempo: linear x flexível.
Comunicação de alto contexto x baixo contexto
Tem culturas que são de alto contexto como os americanos. Tudo é super-hiper-mega-ultra-bem explicado, se você não entendeu, então eu não soube te explicar (o erro é meu!). Acho que eles nasceram para fazer “manual” de produto. Nas reuniões de trabalho, sempre começam com aquele blablabla: Estou super feliz e lisonjeado em fazer parte desse excelente time e sei lá mais o que … querido, come on! Você estaria feliz mesmo é numa praia no Caribe.
Outro exemplo é em UK, no final de cada reunião eles fazem o “recap”. Falam tudo o que aconteceu na reunião: “Acordamos que vamos promover o Ciclano dia 12 de 2056, para fazer 87 planilhas de XPTO”. No Brasil, conhecido como uma cultura de baixo-contexto, após o término dessa mesma reunião, a pessoa manda um email com a ATA ou o “recap” por escrito. Isso pode ser uma ofensa em outras culturas, soa como falta de confiança escrever o que já foi falado.
Mais um exemplo é um americano mandar um email (bem claro) para um fornecedor solicitando algo. O britânico vai responder dentro de 24 horas que não tem a resposta, mas na quarta-feira vai dar a solução. Os espanhóis e italianos não vão responder o email, mas depois de duas semanas respondem: resolvi tudo, fiz tudo e tudo está pronto.
As culturas asiáticas como chinês, koreano, japonês, só vão falar em uma reunião se foram solicitados.
Em todos os países conceituados como baixo-contexto a comunicação fica nas “entrelinhas” e tem que entender o que está “pelo ar” … o que torna muito difícil a comunicação entre essas culturas.
Feedback direto negativo x e Feedback indireto negativo
Migs, a autora traça uma linha e coloca os países de acordo com cada tipo de feedback ou melhor FODEback. Adivinha qual é o país da cultura de mais FODEback? Holanda! Welcome to my life. Isso mesmo. Eu vivo isso praticamente todos os dias no meu trabalho e em todos os lugares da Holanda. Eu e todos expatriados que moram aqui.
Segundo a autora, o holandês da feedback na frente de qualquer pessoa ou grupo, e principalmente para qualquer pessoa. Isso mesmo! Ou seja, se ele quiser falar que o chefe não é bom, ele fala na cara do chefe mesmo e na frente de todos. Eu falei que não concordava com algo numa reunião, o holandês levantou e saiu andando. Já vi funcionário jogando a caneta no colo do chefe e mandando ele fazer, e segue o baile da vida … minha gente, aqui é assim! E estou penando para entender.
O americano fala quatro 3/4 coisas positivas e depois senta que lá vem bomba! O francês (eu trabalho com eles!) fala a bomba e depois as coisas positivas. Particularmente, prefiro dessa forma.
Persuasão: princípios x aplicações
Um exemplo citado pela autora é nos EUA. Normalmente nas salas de aulas, eles passam um case (caso de sucesso) e depois falam sobre o assunto, agregam conceitos e fazem uma conclusão. Em uma cultura como a da Alemanha, isso não é aceito. As pessoas foram treinadas para começar uma apresentação (ppt) construindo um argumento teórico (com muitos conceitos).
Liderança: igualitária x hierárquica
Os países latinos são super hierárquicos. Os italianos e espanhóis também. Os asiáticos (coreanos, japoneses, chineses, indianos, tailandeses e etc) são 100% hierárquicos, seja no trabalho, em casa, na rua e etc. Em alguns desses países isso tem mudado, mas muito pouco ainda. Por exemplo, no ambiente de trabalho os colaboradores usam mesas sem baias, e algumas empresas pode escolher a mesa no dia. Já em outras empresas, o Diretor tem sala e com janela. Uau!
Para um Diretor de um país escandinavo é um saco ter que aprovar tudo e ser consultado para tudo.
A PCD da minha empresa, People Culture Director, conversou muito comigo e disse que no Brasil é uma cultura de pai e filho, ou seja, desde pequenos somos orientados, pedimos permissões e crescemos assim no ambiente de trabalho também. Já na Holanda, um país de adultos, isso não acontece porque tudo é de igual para igual.
Decisão: consensual ou top down
Eu nem preciso reforçar o que todo mundo já sabe … sim, no Brasil a decisão é top down – quem manda nessa poha sou eu! Inclusive você não pode de forma alguma mandar email para uma pessoa que tenha um cargo superior, se o seu gestor não estiver ciente. Na Holanda pode, minha gente! No livro, um mexicano cita que o time todo dele holandês mandava email direto para o CEO e ele queria se jogar no canal pois não sabia de nada.
Em uma cultura consensual, onde as decisões são feitas em grupo, leva-se mais tempo para tomar uma decisão. No entanto, por ser consensual, o processo de implantação da decisão é mais rápido. Por outro lado, estas decisões são mais rígidas e muito mais difíceis de mudar.
Confiança: baseada em resultado x baseada em relacionamento
Quando comecei a trabalhar em UK, há três anos, não entendia como um mega-ultra-power cliente nosso não era chamado para nem um almocinho básico. Isso mesmo! Zero relacionamento. Aqui, na Europa, é resultado. Exceto na Espanha e Itália.
Não concorda: confronta x não confronta
As pessoas dos países asiáticos são condicionadas desde o nascimento a não confrontarem jamais, seja dentro e fora do trabalho.
A autora conta que nas palestras para italianos, argentinos e espanhóis é bombardeada por perguntas e colocações a todos instante. Para começar, não sabe nem ao certo qual será a quantidade de pessoas no evento e muito menos o público alvo.
Tempo : linear x flexível
Nas culturas de tempo linear, os passos de um projeto devem ser abordados de forma sequencial, completando uma tarefa, antes de começar a seguinte. Sem interrupções. O foco é o prazo final e o respeito a programação.
Nas culturas de tempo flexível, os passos de um projeto são abordados conforme as oportunidades. Muitas coisas são executadas simultaneamente. Resumindo: um verdadeiro samba!
Migs, vamos lá … julgar uma cultura não vai te ajudar em nada. Uma amiga brasileira na Holanda, Analu, me disse que é melhor apertar o RESET e seguir o baile da vida. Isso mesmo é o que estou tentando fazer … mas está fodástico!
a primeira vez que fui para a Disney, em Orlando, eu tinha 11 anos e minha mãe me mandou em uma excursão somente para crianças (sim, sem os pais!) por 15 dias. Em 1992 isso era um super mega-ultra-power-avanço. Foi incrível, um sonho realizado, em todos os sentidos! Obrigada, Maiê.
Quando morávamos em Londres, meu marido levou a Valentina para comemorar o aniversário de 4 anos. Eu fiquei em Londres com a Vic, na época ela tinha 1 ano, e para mim não fazia (e não faz!) o menor sentido levar um bebê. Eles pegaram um trem de 2h30 e passaram o final de semana. Ela amou! ❤️
Sabe aquela paixão pela Disney? Então, eu não tenho. Também não entendo como os brasileiros levam os filhos todos os anos. É uma viagem caríssima! Por favor, me avisa de onde está sobrando tanto dinheiro porque eu quero também. A pessoa parcela em 122mil vezes e vai. Sempre questiono: é um sonho ou só para dizer que o filho já foi 8 vezes para a Disney? 🤦🏽♀️🤷🏽♀️
Enfim, como já tínhamos levado uma filha, em algum momento da vida teria que levar a mais nova. Sou filha única, mas sempre faço e dou tudo igual para as duas. Principalmente porque a Vic, nossa filha mais nova, é a encarnação da Maria Bonita e sempre quer justiça.
Lá fomos nós passar o final de semana na Disneyland Paris!
Como ir
Fomos de carro. De Amsterdam para a Disneyland Paris são 5horas. Ano que vem, em abril, vão inaugurar um trem direto – 3h30. Meu marido foi de Londres em um trem direto – 2h30.
Na ida, paramos na França para dar uma descansada por alguns minutos. Na volta, saímos depois da parada. Elas dormiram no carro, e chegando em Amsterdam foram direto para a cama (pois é, sem banho!).
Hospedagem
Nós não ficamos dentro do complexo da Disney, porque eu quero ficar rhycah!!! Pagando o que eles cobram, jamais vou ficar. Ficamos hospedados no Mercure e gostei muito! Já estou com saudades dos queijos franceses no café da manhã. Ai ai ai …
Hotel Mercure Marne-la-Vallee Bussy St Georges – clique aqui para mais informações.
Meu marido já ficou com a Valentina no Vienna. Todos os dias íam para a piscina de bolinhas, nadavam e muitas outras atividades para crianças. O quarto para a família parece um circo. Desta vez, estava bem mais caro.
Vienna House Magic Circus – clique aqui para mais informações.
Esses hotéis ficam duas paradas de trem da Disney. O trem fica a poucos passos da entrada, muito mais fácil e mais barato do que ir de carro. O estacionamento custa €25 por dia.
Rombo financeiro
Custou €78 por pessoa a entrada para o parque. Pagamos €312 SÓ para entrar, por dia, e sorrir! Fomos somente dois dias, porque custa muito caro e temos outras prioridades de vida.
Chegando lá … alugamos dois carrinhos e compramos dois livros de autógrafo com duas canetas. Adivinha? €100!!!
Minha mãe mandou €100 para elas comprarem algum presente. Compraram várias princesas, e uma Moana que canta. Eu já não aguento mais trabalhar ouvindo essa música, mas o que eu queria mesmo era ter os cabelos da Moana!
Pensamos em almoçar com as princesas, mas custava €80 por pessoa. Ou seja, €360 a nossa família. Claro que não fomos!
Migs, se prepara para vender algum órgão do corpo para pagar a conta toda.
Melhor época para visitar
O parque não estava lotado pois era final de férias escolares, na Europa. Algumas escolas (internacionais) já tinham voltado às aulas. A temperatura variava entre 17 a 22 graus. Para mim, foi perfeito.
Disneyland Paris
Migs, que empenho! Ficamos das 10h às 22h no sábado. Os fogos começavam às 23h mas as meninas estavam acabadas. No domingo, ficamos das 10h às 18h30.
Fomos somente em um parque, porque queríamos curtir mais todos os brinquedos: Toy Story, Dumbo, Small World, Pinochio, Alice, Carrossel, Show dos personagens, Show das princesas, Peter Pan, Branca de Neve e outros. Tiramos fotos com a Bela, Peter Pan, Wendy, Capitão Gancho, Mickey e Minnie.
Eu sou a mãe louca que grita na parada: Elsa, cadê você? Olha para as minhas filhas, pelo amor!!!
Elas não param para nada, mas para ficar 1hora na fila para ver a Bela ficam super bem comportadas. Pegamos filas de 40minutos para os brinquedos.
Disneyland Paris X Disneyland Orlando
Recebi várias perguntas sobre a diferença entre as duas. Óbvio que a Disney de Orlando é gigantesca, a maior de todas, e com vários parques. Porém, a Disney de Paris é maravilhosa também!
Temos duas crianças, de 3 e 6 anos, moro relativamente “perto” (só atravessar a Bélgica), tem tudo o que elas queriam e mais um pouco no parque … para que ir até Orlando, gastar trilhões e pegar filas gigantescas? Não, obrigada. De nada.
Agora, se você (como adulto) quer curtir 15 dias de parques, fazer compras de novo rhycoh em Miami … é diferente. Tudo uma questão de prioridades!
Azamigas pelo mundo ❤️
Ahhh que sorte a minha ter amigas pelo mundo. No mesmo final de semana, consegui encontrar a Fernanda de Madrid, Sarinha e Luiz da Bélgica, Dayana de Paris e a Débora, minha BFF do Brasil. Minha prima, Tamyris, de Recife, também foi conosco.
Se eu pudesse dar um conselho nessa vida: cultive suas amizades, mesmo morando do outro lado do mundo.
Thiago, eu, Hermana, Dayana, Zenaide, Vic, Betina e Valentina em um dia super especial.
Eu, Hermana e as crianças loucas atras das pelúcias.
Eu, Fe (minha amiga de Madrid) e nossas famílias.
Sarinha e Luiz, nosso amigos queridos da Bélgica.
Tata, minha prima amada de Recife.
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