É no perrengue que a gente cresce!

Querida amiga expatriada,

perrengue, sabe? Essa é a palavra mais utilizada no vocabulário de uma expatriada, principalmente com filhos(as).

Nesse mundo das redes sociais, a Migs fala “Vou mudar para Paris”. Aí você imagina a bela vendo o por do sol nas escadas em frente a  Sacre Coeur, passeando plena de barco pelo Rio Senna, comprando bolsas caríssimas na Galeria Lafayette, fazendo look do dia na Torre Eiffel e picinic nos jardins de Versailles. Sendo que na verdade, ela está pegando aquele metro capenga com cheiro de desodorante vencido há semanas e se virando para apenas falar croissant em francês.

A gente idealiza, com um filtro romantizado, demais as coisas.

Eu tenho uma coleção de perrengues pelo mundo, e mesmo assim sigo me jogando mundo afora para aumentar essa coleção. Assinado: “a loka assumida”.

Vou contar sobre a minha experiência. Sempre recebo a mesma pergunta.
Fulaninha: Qual país você mais gostou de morar?
Eu: Eu ❤️Londres e sinto falta todos os dias da minha vida!
Fulaninha: Nossa, mas não era muito perrengue?
Eu: Sim, no perrengue a gente aprende e cresce em todos os sentidos.

Se eu tenho um conselho nessa vida é … passe perrengue! Migs, “tá loka”? Só assim a gente valoriza as coisas! E depois vai rir das histórias para contar.

Sobre nossa vida em Santiago, Chile.

No Chile, foi MUITO difícil no começo.

Quando chegamos, abaixo de zero grau e eu não conhecia nenhuma alma. Tivemos uma pisada de bola de amizade (depois tudo se resolveu!).

Moramos dois meses em um flat minúsculo.

Valentina tinha oito meses, muito pequena e eu mãe de primeira viagem totalmente perdida.

Migs, mas depois de uns meses, minha vida era ma-ra-vi-lho-sa!

Eu tinha a Eli (super querida) que me ajudava três vezes na semana por meio período (luxo!). Meu marido voltava do trabalho as 18h, milagre!

Valentina também ía a escola meio período. Pegou 122mil virus, internações e mais um pouco, enfim aquele caos dentro do esperado!

Almoçávamos em vinículas. Íamos a praia no final de semana. Esquiávamos no inverno. Conheci todas as casas/ museus do Pablo Neruda.

Eu fazia academia no prédio.

A comida era deliciosa. Ai que saudade do ceviche e tres leches!

A vista do meu apto era para a Cordilheiras dos Andes com neve.

Minhas amigas eram e são super especiais até hoje.

E no final, consegui um emprego.

O que eu poderia reclamar???

Sobre nossa vida em Londres, Inglaterra.

Mudamos para Londres … bem-vinda aos perrengues!

Foram 32 entrevistas até conseguir um emprego na mesma área/posição do Brasil. Acordava às 5h45 e pegava dois ônibus e quatro metros por dia para ir e voltar do trabalho (lia três livros por mês no trajeto).

Entrava super cedo e saia às 16h30 para voar e pegar as meninas, uma em cada escola – custava 5 pounds o minuto de atraso!

Tive uma mega tristeza e dificuldade para cuidar das duas, na minha licença maternidade (frio+escurecia às 16h+Thiago viajando muito).

Aprendi a criar uma rotina para casa ou ficava louca.Tinha cleaner 5h na semana.

Nos últimos meses babá 4h na semana – uau!

Vic é asmática e tinha duas crises ao mês, no mínimo, e eu não podia ficar com ela em casa porque tinha que trabalhar. E meu chefe, naquela época, não tinha filho e não entendia nada desse paranauê.

Mas azamigas … ah azamigas me ajudaram e me ajudam muito até hoje! Amo demais, vocês.

Londres, não só para mim, mas para outras pessoas que eu convivi é realmente uma cidade bem difícil de morar por N motivos. Grande. Lotada de pessoas. Sempre faz um vento da poha ou chove. Nem sempre tem elevador nas estações para o carrinho de bebe. Tudo, praticamente tudo tem que ser planejado com muita antecedência, pois é a capital do mundo (sei lá depois do Brexit) …

… mas eu amo muito, muito e muito Londres.

Sobre nossa vida em Madri, Espanha.

Mudamos para Madrid.

Como uma pessoa pode reclamar se quando abre a janela tem o céu azul de brigadeiro mais lindo do mundo? 💙

A vida é bem parecida com a da” bolha da classe média brasileira”.

Um dos países menos caros da Europa, depois de Portugal.

Amava nosso apto. O mesmo conceito do Brasil, de condomínio com área comum.

A comida é uma delicia, meldels! Ai que saudade do solomillo!

As meninas demoraram para se adaptar na escola, por conta do espanhol.

Thiago quebrou o joelho e ficou um mês e meio sem andar AND as meninas de férias AND a única ajuda que eu tinha seis horas na semana me deixou na mão.  Quem quer esse combo perfeito?  Perrengue total, mas nessas horas sempre aparece um anjo …  uma super amiga indicou um médico ma-ra-vi-lho-so e serei eternamente grata a ela por isso. Obrigada Mari!

A Kelly apareceu para salvar minha vida no último mês por lá. Tinha muita ajuda – oitooooo horas na semana (rhycah!!!).

Fazia calor, e eu sinto muita falta desse calor. Muita mesmo!

Fiz amigas especias e queridas demais!

Sobre nossa vida em Amsterdam, Holanda.

Em Amsterdam, passei mega perrengue no começo.

Morávamos para Oud Zuid, bairro super maravilhoso e mega bem localizado. Comprei uma BIKE, estava feliz da vida, até que marido foi viajar  a trabalho e adivinha? A minha cleaner, na época, me disse que encontrou um coco de rato na minha tábua de cortar. Migs, eu chorava, dei piti e surtei! Fui falar com os vizinhos e cazamigas. Me senti super idiota, por quê como era o quinto país que eu morava – já me achava a sabidona – e  não sabia que na Holanda tem ratos????

Migs, eu sou sua Migs e vou te contar o que a internet não conta … o povo posta foto nas bikes com cestinhas com flores,  passeando nos canais lindos e casas-barco … mas praticamente TODAS azamigas que conheco, que moram em AMS, já tiveram experiência com rato em casa. Não so um, ta? Uma familia de ratinho de todos os tamanhos!!!!

Para o holandês isso é OK. O cara do meu trabalho, so esse ano, já me mostrou três fotos de ratos que ele pegou dentro da cozinha esse ano. Eu sei de 122mil historias de rato nessa terra! Para mim é nojento.

Até negociar a saída da casa e fechar uma casa nova demorou dois meses, pois o dono queria que pagássemos um ano de aluguel. O que eu fiz? Praticamente não dormi dois meses. Contratei empresa de pest control, veneno, simpatia, rezava, chorava e seguia o baile super na bad.

Resumindo … fiz três mudanças de casa em 2017 em dois países. Sendo que eu já mencionei em outro post que levo a casa toda.

Mudamos para o sul de Amsterdam, para não morar com ratos. Simples assim.

Meu antigo trabalho, de Londres, me chamou para voltar. Duas vezes por semana passo 3h45 no trem/metro para ir e voltar de Rotterdam.

Meu marido viaja uns 12dias por mês (essa parte vai piorar ano que vem) e chega do trabalho depois das 21h todos os dias.

Criei uma rotina de serviços domésticos super estruturada. A Thais megaaaaaaa me ajuda – seis horas de babá na semana (quando estou trabalhando) e seis horas de cleaner …

Eu moro na porta da escola, basta atravessar a rua e três minutos a pé do metro.

Depois dessa explicação toda, hoje, na Holanda, a minha vida é infinitamenteeeee ao cubo “menos perrengue” do que quando morava em Londres.

Tenho mais atribuições no trabalho agora do que antes, mas aprendi a me organizar para curtir mais as meninas, fazer playdates e almoçar cazamigas durante a semana. Também tenho tempo (pouco!) para ir a academia.

Consegui ter o equilíbrio que eu tanto buscava no lado profissional e pessoal  – mesmo ficando morta com farofa muitas vezes. É fodástico!

Sobre o país que eu mais amei morar.

Eu sou apaixonada pela Holanda, mas eu AMO Londres, você me entende?

Lá eu aprendi tanto.

Desde limpar o quintal até sobre fazer uma pausa em uma reunião porque meu colega de trabalho, mulçumano, tinha que rezar no tapete virado a Mecca.

Lá eu cresci tanto!

Lá eu tive minha filha, de parto normal, em um hospital público.

Lá a minha filha mais velha passou a maior parte da vida dela.

Lá era perrengue atrás de perrengue … e isso me fez valorizar tudo o que  já tive e tenho.

Sempre fui super agradecida na vida, mas fiquei muito e muito mais!

E vai saber o que ainda me espera de perrengue pelo mundo afora 🙂 …

Bate e volta: Giethoorn, a Veneza holandesa.

Querida amiga-mãe-expatriada,

a Holanda é uma país pequeno, então é possível fazer várias viagens “bate e volta” para as cidadezinhas mais fofas do mundo, no final de semana. Eu adoro esse tipo de viagem, porque perrengue com crianças a gente já passa em casa, então eu prefiro passar perrengue conhecendo o mundo 😉

Giethoorn é a veneza da Holanda. Uma cidadezinha linda, cheia de pontes e cercada por água.

Não planeje muito. Quando você acordar em um belo dia de sol, apenas vá! Sim, com sol tudo é mais lindo.

Como chegar

Nós fomos de carro. Fica 1h de Amsterdam e tem estacionamento gratuito na beira do rio, onde saem os passeios de barco.

Restaurante

Almoçamos em um restaurante típico almoço holandês. Na Holanda, eles não almoçam “comida quente”, sempre comem algum sanduíche, ovos ou quiches. Então por esse motivo, não vou indicar restaurantes holandeses.

Aluguel de barco

Tem muitas e muitas opções de empresas para alugar barco. Não precisa reservar com antecendência, a não ser que você seja virginiana e tem que planejar tudo 122mil dias antes  – né Mãe, Celina e Joana 😉
Botenverhuur en Rondvaartbedrijf Koppers (sim, isso é um nome!).
Fone: +31 521 36 25 64
Preço: um barco privado varia de €30 a €60.

Vale lembrar que você/ marido/ namorado/ tico-tico no fubá quem vai pilotar o barco.

Thiago mega-ultra-power-piloto! Se nada der certo nessa vida, já temos do que viver!

Passeio

A empresa entrega um mapa e voilá!
O trajeto é lindo. As casinhas com sapê no telhado, jardim super verde, pontezinhas por toda a cidade, muitas flores e patos (que eu estava meio freak achando que íam pular no barco – ok, não sou fã deles!).

Tem uma pequena parte da cidade que é possível andar a pé.

Descanso merecido por 2minutos …

Casinhas mais fofas.

Linda demais!

122 mil patos!

Vic amou o passeio!

Troquei o trânsito de SP por esse!

Migs, se joga nas cidadezinhas lindas da Holanda!

Tulipas a perder de vista …

Querida amiga-mãe-expatriada,

Tenho uma bucket list bem longa de lugares para conhecer pelo mundo afora. Os campos de tulipas da Holanda estão na listinha há muito tempo! Quando conheci Amsterdam, em julho de 2014, não era época. As tulipas duram somente na primavera, mais precisamente no mês de abril. E neste mês, passamos parte na Tailândia, parte trabalhando e a parte maior choveu muito com dias de 50 tons de cinza, como sempre. Mas eu estava com fé que o sol iria sair … e saiu, em maio! Bem no final da estação de tulipas. Consegui vê-las todas abertas e é realmente indescritível!

Migs, os campos estão por toda a Holanda. Não são pagos, somente o Keukenhof  (parque gigantesco de tulipas). A maior rota do mundo de tulipas – 100km – é aqui! Segue o roteiro completo do blog Holandesando, uma brasileira muito divertida e profissional clique aqui!

Fomos de carro para o norte da Holanda, sem endereço fixo, só o nome de uma cidade e foi um passeio incrível! Eu acho as estradas da Holanda muito lindas, pego trem para Rotterdam duas vezes na semana e sempre vejo muito verde, vaquinhas, moinhos e geradores de energia. Vale super a pena qualquer passeio em outras cidades da Holanda, seja de trem ou carro.

Pela estrada afora …

O caminho é lindo!

Tulipas rosas pelo caminho.

Vimos muitos e muitos campos de tulipas, até que encontramos esse todo branquinho e MA-RA-VI-LHO-SO! Paramos o carro e descemos. Só tinha mais uma família no campo e tudo para nós. Fica em Rutten, Flevoland. Clique aqui! 

Uma imensidão de tulipas brancas.

“Me achany” no campo.

Minha doce Valentina.

Meus amores!

É um das coisas mais lindas do mundo!

Seguimos viagem, sem destino … mais e mais lindos campos de tulipas. Migs, não entre de carro no campo. Pare no começo e vá a pé.

Tulipas laranjas

Essas tulipas laranjas estavam bem abertas. Lindas demais!

Porta-retrato já!

Vic gostou muito desse campo e tivemos que partir logo … porque ela queria arrancar todas as tulipas. Desespero! 😉

Mais uma voltinha de carro … e mais campos IN-CRÍ-VEIS!

E essa foto? Amei!

Um mar de tulipas amarelas.

Que sorte! Chegou uma família no campo e pedimos um clique.

As flores mais lindas do campo de tulipas.

Migs, a temporada acaba essa semana. As flores ficam abertas no máximo até a próxima semana. Esse ano já era … mas se programe para o ano que vem, é lindo demais! Vale a pena alugar um carro e fazer a rota. Me chama!

Na Holanda, vá de trem, tram, metro ou ônibus!

Querida amiga-mae-expatriada,

Bem-vinda ao sistema de transporte público da Holanda! Eu ADORO, na verdade, depois de andar muito de metrô e ônibus em todas as cidades que eu morei, passei a AMAR o sistema daqui.

O nome do cartão é OV-Chipkaart. Tenho certeza que você acha que está pronunciando corretamente, mas não está. Ele vale para TODA a Holanda. Um sistema super inteligente!

Preço

É caro. Muito caro! Acho que por isso os holandeses usam tanto a bicicleta. Você pode comprar o cartão por hora: 1 hora custa €2,90.

Cartão por hora

Se está passeando pela cidade, e pretende usar o transporte público de Amsterdam com mais frequência, indico comprar os cartões por hora. Tem de 24h, 48h, 72h, 96h, 120h, 144h e 168h.

A hora começa contar a partir do beeeeep no validador do cartão, no tram, trem, metro ou ônibus.

Cartão Mensal

Se sua família veio te visitar e ficar mais do que uma semana (espero que eles te ajudem na limpeza e comida da casa!), indico comprar o cartão mensal. É possível colocar crédito em qualquer estação na Holanda.

Muito, mas muito importante!

Não esqueça de fazer o beeeep no validador. Se você vai andar de tram, tem que validar o cartão na entrada e saída dentro do tram. No metro, tem os validadores (amarelos) do lado de fora do vagão. No trem, na entrada e saída da estação. Dentro do ônibus, também. Senão, o sistema segue cobrando do seu cartão e não vai sobrar dinheiro para gastar na Primark, migs.

Eu tenho dois cartões. O Ov-Chipkaart pessoal, com minha foto, onde coloco crédito. A minha empresa me deu o Ov-Chipkaart Business Card, é válido por um ano. Uso para trabalhar em Rotterdam e quando vou pegar um voo, a trabalho, em Schipool. Está pensando que empresa paga táxi aqui na Europa? Duvido! Até a Realeza tem uma sala de espera privada na Centraal Station Amsterdam.

Cartão azul (empresa) e cartão amarelo (uso pessoal). Como coloco TUDO na máquina de lavar roupa, enfiei até meu cartão, mas ele segue funcionando. Só ficou ondulado. Ufa!

Eu acho MUITO caro mesmo! Por exemplo, toda quarta e quinta eu trabalho em Rotterdam, no mapa parece longe, mas fica 1h20 da minha casa. A Holanda é mini, gente! Custa 25 euros por dia. A empresa paga por esse custo. Caríssimo, não é?

O sistema daqui funciona perfeitamente. Eu pego o trem às 8:04 na ida, e na volta às 17:42. É raro, muito raro atrasar! Só eu que atraso e saio correndo feito louca, mas de tênis porque meu salto fica no gaveteiro da empresa.

Let Op! Preste atenção (em dutch)! 

No vagão em cima, na maioria dos trens, NÃO pode falar. Isso mesmo! Fique muda 1hora vendo as vaquinhas e moinhos. Depois me liga para fofocarmos! Já fui expulsa três vezes porque não sabia. Imagina eu … justo eu sem falar? Fim do mundo!

Tem também o número 1 ou 2 em cada vagão. Tenho certeza que você comprou passagem para a segunda classe, migs, a não ser que seja rhycah!  Também já viajei na primeira classe e fui expulsa. Disse que não falava dutch – típica desculpa esfarrapada para tudo. O controlador do trem me disse que o número 1 era 1 em qualquer lugar do mundo! Obrigada. De nada.

Querida amiga-mae-expatriada, não venha para a Holanda com seu carrinho de bebe plus mega power do enxoval de Miami rhycah. Isso não vai funcionar. Mais um perrengue para a lista, pois não  passa em porta alguma! Compre um Mac Laren, Yoyo ou qualquer modelo guarda-chuva e se joga no transporte público!

Não alugue carro na Holanda. Não viaje de carro. Vá de trem vendo a paisagem ou usando o wifi free (minha mãe viciada na net, adora!). Nas cidades, use o tram – o nosso bondinho no Brasil – metrô e ônibus. Em Amsterdam, por exemplo, o metro do ponto inicial Centraal Station até o ponto final em Westwijk são 30minutos. Tudo é muito perto, rápido, não é lotado e funciona. Mas o mais importante … é super seguro qualquer hora do dia! Isso não tem preço para nós, brasileiras.

Nossa vida na Holanda!

Amiga-mãe-expatriada, mudamos para Amsterdam, na Holanda, no dia 03 de setembro de 2017. Esse é o quinto país que moramos, nos últimos cinco anos. Mudamos, mais uma vez – e ainda bem! – pelo trabalho do meu marido. Pessoalmente, fiquei bem feliz com a mudança para esse país, que para mim, é o primeiro dos demais países do Primeiro Mundo!

Já conhecia Amsterdam. Viemos a passeio, em setembro de 2014, com a Valentina e me encantei. Porém, morar não tem como comparar como turista.

Quando chegamos, a Valentina tinha 5 anos e a Victoria 2 anos. Decidimos morar em Amsterdam, mesmo meu marido trabalhando em outra cidade próxima, chamada Zeist.

Tivemos muitas dificuldades no começo, mesmo tendo experiência em outros países. Todas as pessoas na Holanda falam inglês, por sinal, fluente. Porém, me senti uma analfabeta em diversos locais. Ainda me sinto, na verdade. Todas as placas de trânsito são em dutch, claro. No mercado, todas as comidas estão escritas em dutch. Qual carne comprar? Qual leite dar para as crianças? Qual sabão de lavar roupas usar? Qual arroz? Os legumes e frutas davam para ter uma idéia. A minha máquina de lavar roupas é em Dutch. A máquina de lavar louças também. Todas as correspondências do governo também, claro. A solução foi fazer um curso intensivo de Dutch, enquanto as meninas estavam na escola, por duas semanas. Aprendi BASTANTE, mas é uma lingua super difícil e requer muito estudo e dedicação.

Como lavar as roupas? 🙂

O sistema de ensino da Holanda é bem diferente do resto do mundo. Para saber mais, clique aqui. As nossas filhas estudam em escola internacional privada. Tem diversas escolas em cidades como Amsterdam, Amstelveen, Utrecht, Haia e outras. Essa foi uma escolha da nossa família, pois já mudamos para diversos países e precisamos seguir um padrão de ensino (já que nossa vida é zero padrão!). Mas o sistema de ensino púbico, na Holanda, é maravilhoso!

Depois da adaptação das meninas na escola, eu entrei de férias, ops … voltei a trabalhar! Sim, amiga-mãe-expatriada, é mais fácil trabalhar fora, do que cuidar das filhas em casa. Atualmente, trabalho segunda, terça e sexta home office. Na quarta e quinta, trabalho em Rotterdam. Uma cidade portuária moderna e encantadora. E o blog é meu hobbie, minha mais nova paixão.

Sejam bem-vindas a nossa vida na Holanda!